quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Instrumentos de Avaliação


Os instrumentos de avaliação de aprendizagem devem ser largamente utilizados ao longo do período letivo. Esses instrumentos de avaliação devem permitir ao professor colher informações sobre a capacidade de aprendizado dos alunos, medida, em especial, pela competência dos mesmos para resolver problemas e instrumentalizar o conhecimento para a tomada de decisões.
Cabe ao professor da disciplina, definir os instrumentos que serão utilizados para melhor acompanhar o processo de aprendizado de seus alunos.
Não existem instrumentos específicos de avaliação capazes de detectar a totalidade do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. É diante da limitação que cada instrumento de avaliação comporta que se faz necessário pensar em instrumentos diversos e mais adequados com suas finalidades, para que dêem conta, juntos, da complexibilidade do processo de aprender.

Segue alguns exemplos de instrumentos de avaliação.


1. OBSERVAÇÃO


O ato de observar é uma característica própria e é através dele que informamos sobre o contexto em que estamos, para nele nos situarmos de forma satisfatória de acordo com normas e valores dominantes.

Aspectos Negativos:

É um instrumento de pouca utilização de registro e de falta de sistematização, os dados colhidos, muitas vezes, se perdem ou não são utilizados de forma produtiva para refletirem sobre a prática pedagógica e o desenvolvimento dos alunos.



Aspectos Positivos

Através da observação, os educadores podem conhecer melhor os alunos, analisar seu desempenho nas atividades em sala de aula e compreender seus avanços e dificuldades. Ao mesmo tempo, os alunos poderão tomar consciência dos processos vividos pelo grupo.

A observação exige do professor:

Eleger o objeto de investigação ( um aluno, uma dupla, um grupo etc);
Elaborar objetivos claros (descobrir dúvidas, avanços etc);
Identificar contextos e momentos específicos (durante a aula, no recreio etc);
Estabelecer formas de registros apropriados ( vídeos, anotações etc).

Indicações

Observações em atividades livres, no recreio, individuais, etc.


2. REGISTRO / FICHAS

Tem como função acompanhar o processo educativo vivido por alunos e professores, é através dele que se torna possível realizar uma análise crítica e reflexiva do processo de avaliação.

Aspectos Positivos:

Contribui para que os dados significativos da prática de trabalho não se percam. Alguns recursos podem ser utilizados, são eles:

1. Caderno de campo do professor: registro de aulas expositivas, anotações em sala de aula, projetos, relatos, debates, etc.
2. Caderno de Anotações para cada grupo de alunos: anotações periódicas sobre acontecimentos significativos do cotidiano escolar.
3. Diário do aluno: registro de caráter subjetivo ou objetivo que aluno e professores fazem espontaneamente.
4. Arquivo de atividades: coleta de exercícios e produções dos alunos, datadas e com algumas observações rápidas do professor. Esse arquivo serve como referência histórica do desenvolvimento do grupo.

Indicações:

Permite aos educadores perceberem e analisarem ações e acontecimentos, muitas vezes despercebidos no cotidiano escolar.


3. DEBATE

O debate nos permite nas situações de interação, trocar idéias com as pessoas, compreender as idéias do outro, relacioná – las e ampliar conhecimentos sobre o tema ou assunto discutido.

Aspectos positivos

Favorável para que alunos e professores incorporem conhecimentos, exige que se expressem com suas próprias palavras, exemplifiquem e estabeleçam relações com outros conhecimentos, pois o aluno expõe à turma sua forma de compreender o tema em questão.


4. AUTO - AVALIAÇÃO

Aspectos Positivos

É uma atividade de reflexão fundamental na aprendizagem, que visa levantar:
- o caminho percorrido pelo aluno para às sua respostas e resultados;
- as evidências de que conseguiu aprender;
- as evidências das dificuldades que ainda enfrenta e, a partir delas, o reconhecimento das superações que precisam ser conquistadas.

Indicações

Incentivar a consciência crítica dos alunos, em relação aos modos de agir que utilizam frente às tarefas que lhes são propostas.


5. TRABALHO EM GRUPO

É todo tipo de produção realizada em parceria pelos alunos, sempre orientadas pelo professor.

Aspectos positivos:

Estimula os alunos à cooperação e realização de ações conjuntas, propiciam um espaço para compartilhar, confrontar e negociar idéias. É necessário que haja uma dinâmica interna das relações sociais, mediada pelo conhecimento, potencializado por uma situação problematizadora, que leve o grupo a colher informações, explicar suas idéias, saber expressar seus argumentos.

Permite um conhecimento maior sobre as possibilidades de verbalização e ação dos alunos em relação às atividades propostas.

É necessário considerar as condições de produção em que se derão: o tempo de realização, o nível de envolvimento e de compromisso dos alunos, os tipos de orientações dadas, as fontes de informação e recursos materiais utilizados.


6. PARTICIPAÇÃO EM SALA DE AULA

Trata – se de analisar o desempenho do aluno em fatos do cotidiano da sala de aula ou em situações planejadas.

Aspectos Positivos:

Permite que o professor perceba como o aluno constrói o conhecimento, já que é possível acompanhar de perto todos os passos desse processo. É necessário que o professor faça anotações no momento em que os fatos a serem considerados ocorrem, ou logo em seguida, para que sejam evitadas as generalizações e os julgamentos com critérios subjetivos. Habilita o professor a elaborar intervenções específicas para cada caso e sempre que julgar necessário.

7. SEMINÁRIO

É a exposição oral que permite a comunicação das informações pesquisadas de forma eficaz, utilizando material de apoio adequado.

Aspectos Positivos:

Contribui para a aprendizagem tanto do ouvinte como do expositor, pois exige desta pesquisa, planejamento e organização das informações, além de desenvolver a capacidade de expressão em público.

Aspectos Negativos:

Às vezes, alguns professores utilizam de comparações nas apresentações entre o inibido e o desinibido.




7. PORTFÓLIO

Volume que reúne todos os trabalhos produzidos pelo aluno durante o período letivo. Presta – se tanto para a avaliação final como para a avaliação do processo de aprendizagem do aluno.

Aspecto positivo:

Evidencia as qualidades do estudante, registra seus esforços, seus progressos, o nível de raciocínio lógico atingido e, portanto, seu desempenho na disciplina. Também ensina ao aluno a organização.

Tem finalidade de auxiliar o educando desenvolver a capacidade de refletir e avaliar seu próprio trabalho.

8. PROVA DISSERTATIVA

Caracteriza – se por apresentar uma série de perguntas (ou problemas, ou temas, no caso da redação), que exijam capacidade de estabelecer relações, de resumir, analisar e julgar.

Aspectos Positivos

Avalia a capacidade de analisar um problema central, abstrair fatos, formular idéias e redigi – las: permite que o aluno exponha seus pensamentos, mostrando habilidades organização, interpretação e expressão.


9. PROVA COM CONSULTA

Apresenta características semelhantes às provas dissertativas, diferenciando – se pelo fato de o aluno pode consultar livros ou apontamentos para responder.

Aspectos Positivos:

Se bem elaborada, pode permitir que o aluno demonstre não apenas o seu conhecimento sobre o conteúdo objeto da avaliação, mas ainda, a sua capacidade de pesquisa, de buscar a resposta correta e relevante.

10. PROVA OBJETIVA

Caracteriza –se uma série de perguntas diretas para respostas curtas, com apenas uma solução possível ou em que o aluno tenha que avaliar proposições, julgando –as verdadeiras ou falsas.

Aspectos Negativos

Favorece a memorização e sua análise não permite constatar, com boa margem de acerto, quanto o aluno adquiriu em termos de conhecimento.

11. PROVA ORAL

Situação em que os alunos, expõem individualmente seus pontos de vista sobre pontos do conteúdo ou resolvem problemas em contato direto com o professor. Bastante útil para desenvolver a oralidade e a habilidade de argumentação.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Número na Ed. Infantil


Segundo estudos de Piaget, a construção do número se dá à medida que a criança estabelece dois tipos de relação entre objetos: a ordem e a inclusão hierárquica.

A criança não sente a necessidade de colocar objetos em ordem para ter certeza de que não deixou de contar nenhum ou de que repetiu alguns deles. Na verdade, ela deve organizá-la mentalmente. Mas essa não pe a única operação mental a ser feita pela criança, pois assim não teríamos a idéia de quantificação, que inclui mentalmente as quantidades anteriores a um certo número. Por exemplo, quando diz três, inclui um em dois e dois em três.

Só se é possível que uma criança quantifica numericamente um conjunto quando estabelece uma relação de síntese entre ordem e inclusão hierárquica.

O número não é uma propriedade que se pode observar e objetos, mas sim uma propriedade de ações exercidas sobre objetos e articuladas no nosso pensamento: propriedade de coleções.

Logo, para que o trabalho nessa construção seja eficiente, não devemos apenas nos preocupar em dar materiais concretos ou explicar de diferentes formas o que é número. Isso não garante que a criança abstraia o conceito de número, ou que assimile esse conceito.

Surge, então, a necessidade de promover atividades, nas quais a criança possa aplicar ações sobre objetos e, assim, descobrir uma propriedade dessas ações executadas sobre tais objetos e articuladas em seu pensamento.

Além disso, deve-se também considerar duas condições na construção do número: a correspondência um a um e a contagem.

Mensagem da Criança


Dizes que sou o futuro,
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones ás trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
Chico Xavier - Meimei

O que não pode faltar na Pré-escola

1.Brincar

-Por que trabalhar : Essa é uma fase de ampliação do universo de informações: uma vendedora é mamãe, o papai é motorista, o herói preferido voa, o livro de histórias fala de uma princesa bonita e corajosa. O meio de Processar e assimilar tantos assuntos enfim -, entender o mundo - é brincar de faz-de-conta. "A complexidade da fantasia criada depende das experiências já vividas. Por isso, é fundamental Oferecer Possibilidades em ambientes ricos", afirma Zilma, da USP.

- O que propor : As crianças ainda se divertem com os brinquedos de encaixar ou no parque, mas na Pré-Escola Destaque ganham os jogos de regras - Cumprimento de normas que exigem, concentração e raciocínio - e principalmente, os simbólicos, que em ASSUMEM se Papéis. Elas se apropriam dos elementos da realidade e dão a eles novos significados. Por meio da fantasia, aprendem sobre cultura. Ao dar uma bronca em boneca exemplo, por, os pequenos usam frases ouvidas de diálogos dos adultos, e da TV, em especial, de livros de histórias. A literatura ausentes traz elementos do cotidiano.

2. Linguagem oral

- Por que trabalhar: no início da pré-escola, coloca-se um importante desafio em linguagem oral: não apenas falar, mas antecipar e planejar o que se quer dizer. "Para que isso aconteça, ou seja, para que seja usada uma oralidade Cada vez mais e de melhor forma, é preciso trabalhá-la diariamente com base em diferentes temas, contextos e interlocutores", diz Maria Virgínia, da Editora Moderna.

- O que propor: uma escola DEVE Oferecer um ambiente que estimule uma comunicação verbal apenas - mas não em sala também no refeitório, no pátio, na brinquedoteca corredores, nos. Para conversar, ali estão amigos, educadores, merendeiros, porteiros e diretores. Oportunidades Tornam tão distintas como situações de fala mais ricas, elaboradas e complexas. Os momentos são divididos em dois tipos: formais e informais. Os informais são, por exemplo, como rodas de conversa. Nelas, o professor faz uma proposição, por exemplo, a respeito de uma notícia da comunidade ou de algo que será feito depois, como uma receita culinária. Nesse momento, cada um ouve o que os outros Têm a dizer, coloca sua opinião e inicia os relatos próprios. Situações formais são aquelas em que as crianças se dirigem a dos outros interlocutores que não os próprios colegas de classe, como outra turma, para quem um ou vão contar uma história, um adulto ser entrevistado. Assim, ao longo de toda a pré-escola, são desenvolvidas e aperfeiçoadas competências como a de recontar histórias Elaborar e perguntas, declamar poesias e relatar acontecimentos do próprio cotidiano ou de outras pessoas.

3. MOVIMENTO:

-Por que trabalhar: na pré-escola, uma criança já tem desenvoltura para se comunicar verbalmente. Mesmo assim, o movimento ainda é um meio de expressar o que ela quer. Por isso, eles continuam um ser valorizados na pré-escola. Nessa fase, ela se torna mais Ciente de si, conhece mais o corpo e ganha competência para atuar no mundo.

- O que propor : Atividades como danças, teatro e jogos esportivos Aumentam fazem evoluir e as Possibilidades com o corpo. Ações como segurar o lápis eo Talher e usar uma tesoura se aprimoram, mas não adianta Promover "treinos". "As habilidades se consolidam apenas diante das Necessidades reais", explica Maria Paula. Em especial entre os maiores, de 5 e 6 anos, a Capacidade de planejar as ações de movimento se amplia. Por isso, atividades ao ar livre, no parque, se Tornam mais ricas. Para se divertir num escorregador, como crianças conseguem observar os degraus onde pisar e calcular o que fazer para chegar ao topo e depois deslizar.

4. LEITURA E ESCRITA

- Por que trabalhar : É um adulto leitor que mostra às crianças o significado da escrita que está nos livros. Ao escutar uma história, as turmas entram na narrativa e compartilham as sensações dos personagens.

-O que propor : Durante as rodas de histórias, o grupo é Capaz de escolher os livros prediletos, acompanhar a obra de um autor, opinar e fazer relatos. Quanto maior melhor A variedade de gêneros,: contos, poesias, Parlendas, Quadrinhas, gibis, lendas, fábulas, bilhetes, crônicas, textos informativos e instrucionais. A leitura diária de diferentes gêneros pelo professor aumenta cada vez mais a curiosidade eo conhecimento sobre a linguagem escrita.

Revista Nova Escola

Como as crianças aprendem?

Os meninos e meninas aprendem comportamentos, destrezas, hábitos e conhecimentos, de maneiras muito variadas. No decorrer da história da psicologia e da pedagogia, tem -se explicado, de diversas formas, a aprendizagem nessa idade. Podemos considerar a existência de diversos caminhos, diferentes maneiras de aprender, cada uma destacada por referentes teóricos variados: a aprendizagem através da experiência com os objetos, a aprendizagem através da experiência em determinadas situações, a aprendizagem por imitação e a aprendizagem da formação de "andaimes" por parte da pessoa adulta ou outra.
Aprender e Ensinar na Ed. Infantil - ARTMED

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dislexia - Conceito

Dislexia
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que cerca de 10 a 15% da população mundial é disléxica.
Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.

Fonte: ABD - Associação Brasileira de Dislexia

Freud - Além da alma

Este é um ótimo filme. Explica toda a teoria de Freud, tais como; consciente, inconsciente, sexualidade etc.
Vejam!!!!! É um filme antigo, mas vale a pena!

O que os Pais poderiam fazer para transformar o filho num verdadeiro homem, livre e responsável.

1. Não dê à criança tudo quanto ela queira.
Desde pequena a criança deve aprender a ouvir um não. Aprendendo agora a dizer um não ao lícito, mais tarde ela saberá dizer também não ao ilícito.
2. Aponte os erros que seu filho comete.
Quando ele se embrenha nas sendas do mal, mostre o caminho do bem.Nos momentos de perplexidade, esclareça sua dúvida.Ensine e ajude seu filho a escolher entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Ajude-o a seguir o caminho do bem abraçando sempre a verdade.
3. Dê a seu filho também uma educação espiritual.
Seu filho não é apenas corpo e sensibilidade, mas possui também uma essência não física; uma essência que precisa conhecer e amar as forças superiores da natureza.Se ele perder a confiança no supremo, se perder o sentido da vida, se desconhecer o destino imortal do homem, se não esperar mais nada para depois da morte, só lhe resta um caminho a seguir: gozar a vida no momento presente e, para isto, irá servir-se de todos os meios, bons e maus, proibidos ou permitidos.Um homem que não nutre esta essência é uma caricatura humana.Um homem que não enxerga o eterno é um homem morto antes do tempo.
4. Não confunda as Coisas...Quando seu filho deixar espalhados pelo chão roupas, sapatos, livros, brinquedos, faça-o apanhá-los.
Mas faça como amor, bondade e carinho e não de maneira agressiva ou irritada.Com gritos nunca se educa uma criança. Educa-se com energia, amor, carinho, bondade e compreensão.
5. Não brigue nem discuta na presença do filho.
Quando os pais discordarem ou se desentenderem, procurem evitar a discussão diante dos filhos. Falem e discutam a sós.Brigas e discussões na presença dos filhos, além do mau exemplo que os pais dão, provocam na alma da criança conflitos de ordem emocional irreversíveis e muitas vezes de graves conseqüências.A harmonia e união entre os pais revertem em benefício para os próprios filhos.
6. Não dê a seu filho quanto dinheiro ele pedir.
Quem não se contenta com pouco, nem o muito o satisfará jamais.O dinheiro fácil na mão do seu filho abre caminho para muitos erros, pois a riqueza mal empregada abre as portas do mal.Seu filho deve aprender quanto custa ganhar dinheiro.Se desde pequeno ele não sabe quanto custa o dinheiro, ele só deseja uma coisa na vida: ganhar muito dinheiro com o mínimo de esforço e gozar o máximo a vida.Dinheiro fácil nas mãos do seu filho leva-o a confiar mais no poder da moeda do que em sua força de vontade, em sua dignidade moral e capacidade intelectual.Faça com que seu filho mereça o dinheiro que recebe.
7. Não satisfaça todos os desejos e caprichos do seu filho em matéria de comida, bebida e conforto.
Ele deve aprender a fazer sacrifício, a renunciar um gosto pessoal, a dizer um não a um capricho e deixar de ser voluntarioso.O comodismo enterra todas as aspirações humanas e é o maior obstáculo do progresso.Formar a vontade do filho não é fazer todas as suas vontades.Forme a vontade dele para que rejeite sempre o mal e queira sempre só o bem.
8. Quando seu filho entrar em conflito com professores, polícia, vizinhos e colegas, não tome seu partido sem antes examinar bem o fato e ver de que lado está a razão.
Um erro é tomar sempre o partido do filho apenas por ser filho, sem procurar saber a origem do conflito e ver com quem está a razão.É preciso ver, analisar, julgar e dar razão para quem a merece.Não é somente o filho do vizinho que pode errar; o seu também está sujeito ao erro.Ninguém é perfeito; seu filho também está dentro desta regra.Seja justo e dê razão a quem tem de fato.
9. Olhos Abertos significa atenção...
Quando ele entrar numa contenda mais séria, não o desculpe com estas palavras: "Ele sempre foi impossível; ele é assim mesmo." Isto fará com que seu filho permaneça no erro e abrirá caminho para faltas mais graves, pois ele sabe que pode contar sempre com a cumplicidade indulgente dos pais. A indulgência excessiva é sempre cúmplice do crime.Seja indulgente, mas sempre dentro da ordem, da energia bondosa e da disciplina.
10. Não faça comparações das virtudes e dotes do seu filho em relação aos outros.
Fazendo isto, você estará implantando nele o vírus da intolerância, a discriminação pessoal e social, e o menosprezo pelos demais.Um elogio deve ser feito de maneira discreta, a sós, e com muito cuidado.Os pais, costumam rotular os filhos de acordo com sua própria conveniência, e isto abre espaço para que vejam nos filhos, qualidades que muitas vezes não possuem, causando frustrações nos mesmos com o tempo.
11. Qualquer tipo de vício é prejudicial para os adultos e muito mais às crianças.
Se tiver algum vício, lute para livrar-se dele, e o faça diante do seu filho, sempre demonstrando a ele os maléficios do mesmo e sua luta pela liberdade.Sua criança não mereçe compartilhar de um capricho danoso como o seu.Se você tem amor de fato por ele, livre-se do vício, só, e apenas desse modo, poderá lhe cobrar mais tarde com eficiência, caso ele se caia numa dessas armadilhas.Para o filho, o exemplo de probidade dado pelo pai é mais importante do que todas as opiniões que ele vai encontrar pelo resto da sua vida.
12. Feito tudo isso, prepare-se para uma vida de harmonia, alegrias e felicidade.
É o seu merecido destino.

O Frei Anselmo, é um educador brasileiro, que trabalhou mais de 20 anos, com crianças, com adolescentes, e com jovens de todas as idades, de vários níveis sociais e culturais, de ambos os sexos, por todo Brasil.É também autor de um livro chamado "Ajude seu Filho a ser Feliz", publicado pela Editora Vozes.

Hipótese de Escrita - Alfabético

Hipótese alfabética

1. Aqui a criança já venceu todos os obstáculos conceituais para a compreensão da escrita – cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que a sílaba – e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever.
2. Não há a superação total dos problemas – ainda não domina as regras normativas da ortografia.
3. Nesta produção, a criança dominou o código da escrita, mas não as regras ortográficas – perceba que ela não teve medo de escrever, o que não ocorre com a maioria das crianças quando iniciam a escolaridade;
4. Essa inconstância com a ortografia não é permanente e a superação das falas depende de ensino sistemático, já que não são dedutíveis como a construção da escrita.

Hipótese de Escrita - Silábica- alfabética

Hipótese silábico-alfabética

1.Neste nível a criança utiliza a hipótese silábica e alfabética da escrita, ao mesmo tempo - momento de transição: a criança não abandonou a hipótese anterior, mas já ensaia novos avanços.
2. Esses avanços só podem ocorrer se forem oferecidas informações às crianças através de formas fixas que permitam o refinamento da aprendizagem do valor sonoro convencional das letras e das oportunidades de comparar os diversos modos de interpretação da mesma escrita.

Hipótese de Escrita - Silábica

Hipótese silábica

1. A criança inicia a tentativa de estabelecer relações entre o contexto sonoro da linguagem e o contexto gráfico do registro;
2. A estratégia da criança é a de atribuir a cada letra ou marca escrita o registro de uma sílaba falada; essa marca poderá ser uma letra (com valor sonoro convencional ou não), pseudoletra, número;
3. A criança começa a perceber que a escrita representa partes sonoras da fala;
4. Conflito, principalmente quando tem que escrever palavras monossílabas – para eles é necessário um número mínimo de letras para cada palavra;
5. Muitas vezes enxertam letras no meio ou final das palavras para que possa parecer estar escrito uma palavra correta;
6. Não é necessário empregar o valor sonoro convencional das letras – P poderá representar a sílaba BA, por exemplo.
7. Esse conflito (número mínimo de letra), acaba por ser deixado de lado, num determinado momento da evolução da criança predominando apenas a lógica da hipótese silábica .

Hipóteses de Escrita - Pré -silábica

Hipótese pré-silábica
- A criança não registra traços no papel com a intenção de realizar o registro sonoro do que foi proposto para a escrita

Nível 1 – Escrita indiferenciada

1. Baixa diferenciação entre a grafia de uma palavra e outra;
2. Traços semelhantes entre si;
3. Traços descontínuos – se a criança tem maior contato com letras de imprensa;
4. Traços contínuos – se a criança tem mais contato com a escrita com letra cursiva;
5. O que diferencia uma palavra da outra é a intenção do produtor, portanto, a interpretação só poderá ser feita por quem escreveu;
6. Muitas vezes a criança não consegue identificar o que escreveu – leitura instável;
7. Costumam grafar palavras de acordo com o tamanho do que está representando;
8. Algumas vezes usam como estratégia o pareamento de desenhos com as palavras – para poder ler com mais segurança – mas também pode caracterizar uma certa insegurança ao decidir que letras deva usar. Essa dificuldade acontece porque ainda não compreendem a função da escrita e confundem o que é escrita com desenhos.

Nível 2 – Diferenciação da escrita

1. A característica principal das escritas desse nível é a tentativa sistemática de criar diferenciações entre os grafismos produzidos; mas a escrita continua não analisável em partes levando a criança a interpretá-la globalmente;
2. Hipótese da quantidade mínima de caracteres e a necessidade de variá-los;
3. Já possuem a intenção de objetivar as diferenças do significados das palavras;
4. Arranjam as letras que conhecem – por poucas que sejam.
5. Na figura abaixo, Bárbara demonstra notável aquisição cognitiva quando arranja as 6 letras que conhece (I-E-A-F-L-P) de forma a representar as palavras sugeridas.
6. Nesta idade ainda não tem mecanismo para comparar palavras que não estejam próximas.
7. Neste nível poderá ter se apropriado de algumas escritas estáveis – principalmente do próprio nome.


O que é o amor?


Numa sala de aula, uma das crianças perguntou à professora:

- Professora, o que é o amor?

Ciente da importância da reposta que deveria dar, a professora aproveitou o intervalo para o recreio e pediu que cada aluno trouxesse, no retorno, algo que expressasse nele o sentimento de amor.

Ao voltarem, a professora pediu que cada um mostrasse o que trouxera:

- Eu trouxe esta flor, não é linda? - disse a primeira criança.

- Eu trouxe esta borboleta. Vou colocá-la em minha coleção. - disse a segunda.

- Eu trouxe este fihote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é bonitinho? disse a terceira criança.

E assim, as crianças iam mostrando o que tinham trazido, cada uma mais contente que a outra. Aí, a professora notou, no fundo da sala, uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo, vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora então se dirigiu a ela e perguntou:

- Meu bem, por que você não trouxe nada?

E a criança ameaçando choro respondeu:

- Desculpe professora. Via a flor, senti o perfume e pensei em arrancá-la, mas fiquei com pena em matá-lae deixei para trás. Depois, vi também a borboleta, linda, colorida. Parecia tão feliz voando que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído, mas olhei para o ninho e vi sua mãe olhando tão triste que resolvi devolvê-lo ao ninho. Portanto, trouxe o que não posso lhe dar: o perfume da flor,a liberdade da borboleta e a gratidão que senti no olhar da mãe do passarinho. Foi por isso que não trouxe nada.

A professora agradeceu e deu àquela criança a nota máxima.


O verdadeiro amor é aquele

que trazemos no coração.


Autor desconhecido

Apresentação

Olá, Amigas!

Sou educadora. E, decidi criar este blog para compartilhar materiais, idéias e opiniões com vocês.
Espero que gostem, pois foi feito com todo carinho.